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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Bem vindo, Junho!

Oi, leitores!
Há alguns anos, eu sempre postava sobre o mês que iniciava... mas acabei parando...
Este post é para dizer que.... voltei! hehehe

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Muitos atribuem "junho" à deusa romana Juno - que na mitologia grega é representada por Hera - mas acabou sendo dedicado aos deuses do amor e da paixão no decorrer das décadas ;-)

Juno é a esposa de Júpiter, filha de Saturno, deusa associada ao matrimônio, à união, à fidelidade, à determinação!
Em Roma, eram realizadas diversas festividades durante esse mês para honrar Juno, essas festas eram chamadas “junônias”.
Ela é a deusa que protege as mulheres a partir do momento em que nascem até que passem através do véu da morte (desde que não seja uma das amantes de Júpiter, que fique bem claro...)
Reza a lenda, que tempestades eram atribuídas a ela pelos romanos na Antiguidade, resultados de sua fúria frequente com as traições de seu "cônjuge"...
Chame por ela quando precisar elevar sua autoestima, ou precisar de força por ter passado alguma situação difícil em seu relacionamento, abusos, etc.

Ainda assim, a tradição dos casamentos ocorrerem em Junho é a benção de Juno aos casais! E também cabe aqui as oferendas e invocações para restabelecer a paz entre eles!

Neste mês, cabe lembrar, que o hemisfério norte recebe o Solstício de Verão com vários rituais, encantamentos, práticas oraculares, festas, fogueiras, danças e feiras. 

No Egito durante a Lua Cheia, homenageava-se a deusa Hathor (do amor, da beleza, da união e fertilidade!) com o festival de Edfu. A procissão com a estátua da deusa, retirada de seu templo de Dendera durante a lua nova, culminava com sua chegada no templo de Hórus, em Edfu, para o casamento sagrado destas divindades.
Durante as faustosas celebrações, muitos casais aproveitavam os influxos auspiciosos do evento para imitar o exemplo dos deuses e se casar.


Também no Egito, celebravam-se as deusas Ísis e Neith, com o Festival das Lanternas, enquanto que na Índia, um festival exclusivo de mulheres homenageava a deusa Parvati.



Os incas celebravam Inti Raymi, a Grande Festa do Sol e a gratidão pela colheita do milho.

Acredito que as festividades pagãs nunca foram extintas, mas lentamente assimiladas pelo Cristianismo Romano. 

Notaram as "coincidências" com as festas juninas como conhecemos hoje? Hein? 

Bj e bora celebrar o amor, o bolinho caipira (quem é do Vale do Paraíba/SP vai entender), São João, toda festa que nos traga alegria e honre as relações - conosco e com os outros!
Só que neste ano... EM CASA, certo, galera?

Anita La Fey.

3 comentários:

  1. Amei, Anita! Muito interessante a mitologia, e o quanto influencia na história da humanidade. Adorei a referência ao bolinho caipira, de São José é o melhor para quem mora em São José, e o de Jacareí é o melhor para quem mora em Jacareí. Pronto e ninguém briga por isso...rs...

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  2. Espero que possamos pegar um pouco das festas juninas este ano ainda rss..Não sabia dessa história Anita 😘

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  3. Caraca, muito legal... Depois que falo que o cristianismo Romano, instituído por Constantino, é uma adaptação de culturas pagãs, estou viajando... hahahaha
    Excelente conteúdo...

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