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domingo, 12 de abril de 2020

Feliz Páscoa!

Olá!
Pessoal, no clima de Páscoa, trago para vcs esta texto da Juju Couto, extraido da página "Mulheres na Magia", no Facebook.
Espero que curtam!  E que tenham um lindo feriado, recheado de Gratidão, Amor e Reflexão.

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Sobre Páscoa, Ovos e Coelhos


Um pouco de mitologia, para quem quer saber o que coelhos e ovos fazem junto neste feriado.

O nome, da Deusa, Eostre ou Ostara, , tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”,
Uma vez que seu nome dá origem a palavra East em inglês fica fácil a associação.
Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.

Sendo o Ovo símbolo da alma para muitas tradições ,  assim como a visão micro do macro, o seu consumo está ligado a renovação  e revivamento, daí a associação catolica com a Ressurreição do Cristo.

Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Eostre para se lembrar de seu gesto tolo ao modificar o pássaro, entalhou a figura da lebre na lua para que fosse vista por todos.