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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A banalização da Espiritualidade

Hoje, trago para vocês um texto que recebi via Facebook, de autoria de Dynho Oliveira (ao final do texto, encontra-se o link para seu blog!)

Gostei, e partilho. Espero que ajude em suas reflexões no Caminho! ;-)

Abençoados sejam,

Anita.

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A banalização da Espiritualidade

Se preocupar com o desenvolver da espiritualidade se tornou algo “Cult”.  É de se concordar que com o aumento da chamada nova era, houve um aumento de despertar da humanidade, fazendo com que muitas pessoas acordassem para a consciência além de um corpo apenas físico. Mas o que preocupa é quando uma pessoa procura a espiritualidade, e me refiro a qualquer forma que seja, apenas para satisfazer seu ego. O ego é aquele ser que fica atrás de nós nos soprando aos ouvidos: “você precisa disto”, “você tem que ter aquilo, todo mundo tem”.
Vamos pensar, por exemplo, no aumento de jovens pelo antigo caminho da bruxaria. Uma pesquisa foi feita no Witches and Pagan, com adolescentes que praticam a bruxaria. Para eles, foi questionado o motivo de seguir a Arte. As respostas foram as mais variadas, mas ninguém, eu disse NINGUÉM,  citou o fato de ter status ou a execução de feitiços. Interessante, não? Mas e aqui no Brasil?
Aqui, como sempre, as coisas tomam rumos diferentes. Primeiro, nomes antigos da Arte começam uma interminável luta, que vamos chamar de “eu que trouxe”. No “eu que trouxe”, o que vale é provar de alguma forma que foi você que trouxe a bruxaria para o Brasil e que sua prática é a verdadeira dentre tantas. Para isso, vale de tudo. Pode escrever livro, dar aulas, fundar organizações, covens, círculos, e por ai vai. Só não pode ser verdadeiro e dizer que seus livros são ruins.
Depois que esses indivíduos (que deveriam ser nossos Anciões – ou Elders, do termo inglês) param de se alfinetar, começamos uma interminável discussão do que é certo ou errado dentro desta prática espiritual que livre. Frase interessante, não é mesmo? Pela primeira vez, temos algo que é totalmente LIVRE, ser restrita aos termos certo ou errado.
Agora, pense comigo...Você é jovem e ente um chamado para um caminho espiritual que lhe dê essa ligação com a natureza. O que você faz? Bem, como todo jovem crescido no mundo digital, você vai procurar sobre no velho oráculo Google e em redes sociais. E o que encontra? As mesmas intermináveis discussões.
Me pergunto como não deve ser a cabeça dos jovens que procuram o estudo em uma prática voltada a natureza, onde o ser inteiramente livre é algo fundamental, quando descobrem que hoje em dia, você é considerado sábio pelo número de likes da sua página (porque você precisa ter uma), pela quantidade de fotos com apetrechos bruxescos que você possui e pela quantidade de asneiras que você fala. Ser um jovem bruxo hoje em dia, é apontar o dedo na cara do outro e dizer: você não é bruxo! É julgar o outro e o diminuir com palavras ofensivas, chulas e mal colocadas. Ser bruxo hoje em dia, é ter um tarot da Lady Gaga e ouvir Lana Del Rey durante a meditação.
Mas do que adianta reclamar dos jovens, se os velhos continuam brigando? Um bruxo não precisa mais conhecer a si mesmo, desenvolver poderes com um treinamento disciplinado, muito menos colocar os pés na terra e a senti-la. Um bom bruxo precisa ter status, muitos amigos no facebook, fotos diversas de rituais diversos, usar Chanel, ouvir pop e nunca, em circunstância alguma, colocar os pés na terra. Afinal, aquele creme de pêssego da Katy Perry faz maravilhas com a pele.
Ironias a parte, quero deixar claro de que não discordo, nem menosprezo qualquer entidade ou organização em prol do crescimento e conscientização da Bruxaria. Há ótimas instituições que visam um verdadeiro despertar espiritual. Assim como pessoas pioneiras. Também não julgo pessoas que ouvem pop, nem as cantoras citadas (escuto também). O problema não é o que você escuta ou veste. O problema é o que você diz saber e ser, quando quem é e realmente sabe, não diz.

Fonte: http://circulodabruxa.blogspot.com.br/2014/02/a-banalizacao-da-espiritualidade.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dança...

Olá!

Hoje resolvi postar um texto que vi no mural do Facebook de uma "companheira de dança" (cuja autoria não confirmei, ainda... mas ah... o texto é ótimo, e postaria de qualquer forma...hahaha)
Sim, dança.
Atividade que envolve corpo - mente - espírito (ou alma, ou whatever... mas que reflete em outras dimensões deste plano em que habitamos, tenho certeza!)
E deixo o desafio para você, leitor: faça uma atividade artística, aprenda algo que nunca tentou... ou que tenha tentado e se frustado à época... toque um instrumento, cante, dance, escreva, desenhe... e passe a sentir a Vida fluindo de outra forma, com outro olhar e compreensão.

Fica a dica!

Bjs e desfrutem do texto!

Anita La Fey.

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O QUE A DANÇA ENSINA

Martha Medeiros

Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira para fazer alguma coisa que nunca se fez. Pois dia desses aceitei um desafio: fiz uma aula de dança de salão. Roxa de vergonha por ter de enfrentar um professor, um espelho enorme, outros alunos e meu total despreparo. Mas a graça da coisa é esta, reconhecer-se virgem. Com soberba não se aprende nada. Entrei na academia rígida feito um membro da guarda real e saí de lá praticamente uma mulata globeleza.
Na verdade o simples prazer de dançar bastaria para justificar a prática, mas vivemos num mundo onde todos se perguntam o tempo todo “para que serve?”. Para que serve um beijo, para que serve um ler, para que serve um pôr-do-sol? 
É a síndrome da utilidade. Pois bem, dançar tem sim uma serventia. A dança nos ensina a ter confiança, se é que alguém ainda se lembra o que é isso.
Hoje ninguém confia, é verbo em desuso. Você não confia em desconhecidos e também em muitos dos seus conhecidos. Não confia que irão lhe ajudar, não confia que irão chegar na hora marcada, não confia seus segredos, não confia seu dinheiro. Dormimos com um olho fechado e outro aberto, sempre alertas, feitos escoteiros. O lobo pode estar a seu lado, vestindo a tal pele de cordeiro.
Então, de repente, o que alguém pede de você? Que diga sim. Que escute atentamente a música. Que apóie seus braços em outro corpo. Que se deixe conduzir. Que não tenha vergonha. Que libere seus movimentos. Que se entregue.
Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Meia hora por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos.
Mas dançar com outra pessoa, formar um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia.
Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar no que o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência.
Se os casais hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos, mesmo em casa - ou principalmente em casa – muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mais sobre a deusa Brighid ;-)

Olá, visitante!!!
Partilho com vocês um texto excelente, da Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (Portugal).


Brighid e Santa Brígida | Do Imbolc à Candelária 
- Das raízes célticas de uma festividade cristã



Santa Brígida nasce como uma cristianização da divindade céltica Brighid (tal como era conhecida no território hoje irlandês), sendo que na antiga Lusitânia e Galécia seria conhecida como Briga ou Brigantia. Este teónimo aponta para uma raiz muito antiga desta palavra que estará relacionada com o conceito de "luz" e "brilho".

Curiosamente, uma das relíquias atribuídas a Santa Brígida encontra-se em Portugal, na Igreja do Lumiar (também este nome está associado à luz). (segue mais abaixo no texto a lenda desta relíquia)

A festa da Candelária - também conhecida no cristianismo como Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora da Luz, associada à apresentação do Menino Jesus no Templo e à purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo -, que tem lugar a 2 de Fevereiro, coincide temporalmente com a antiga celebração céltica do Imbolc, também ela associada o renascimento da luz, no dealbar da Primavera que dá agora os primeiros sinais de vida.

A noção de um novo nascimento na tradição cristã (com a apresentação do Menino Jesus no templo) baseia-se provavelmente no significado do céltico irlandês "Imbolc", que significa "na barriga" ou "leite de ovelha" - que também nos remetem para o renascimento da vida, em todas as suas formas: vegetal, animal e humana.

No território português a Senhora da Primavera manifesta-se, particularmente, através das Amendoeiras em flor - a primeira das árvores a florir.

Este é um dos muitos ensinamentos do Livro da Natureza, que os antigos povos e as antigas tradições (pagãs e cristãs) souberam ler e interpretar. Este Livro não é pertença de nenhuma tradição em particular, mas com ele todas as tradições e todos os homens podem aprender.

Conhecendo a Natureza e harmonizando-se com os seus Ciclos, o Homem conhece-se e harmoniza-se consigo próprio, pois também ele é parte da Natureza.

Alexandre Gabriel


SANTA BRÍGIDA | A LENDA DA SUA RELÍQUIA EM PORTUGAL

«Conta a lenda que há mais de 650 anos três cavaleiros irlandeses trouxeram para Portugal a cabeça de Santa Brígida e que a ofereceram a D. Dinis, o qual os recebeu com muito agrado e aceitou reconhecidamente o tesouro, decidindo que fosse colocado no Real Mosteiro de Odivelas.

Os mensageiros partiram para Odivelas, mas no caminho, qual não foi o seu espanto e aflição ao ver que a relíquia tinha desaparecido misteriosamente. Pouco depois, contudo, foi encontrada ao pé da igreja do Lumiar e o Prior sugeriu aos cavaleiros que o caso parecia intimação divina, para ali ficar guardada a Santa cabeça. Ele não se atreveram a violar as ordens de El-Rei e seguiram para Odivelas onde entregaram o precioso fardo à Abadessa, que o recebeu com muita satisfação e respeito.

No entanto, na manhã seguinte foi grande a desolação das Irmãs ao verificarem que a relíquia tinha desaparecido sem que se pudesse explicar a maneira por que se fora.

Ainda dessa vez a foram encontrar no Lumiar.

O estranho acontecimento foi contado a D. Dinis que, em vista do duplo prodígio, ordenou que a Relíquia ficasse definitivamente na igreja paroquial do Lumiar.

Há mais de 650 anos que a Cabeça de Santa Brígida ali repousa. Está encerrada num rico relicário de prata com uma das faces em cristal.

Antigamente a confiança nesta Santa era tanta que muitas mães davam o seu nome às suas filhas.»

Texto do folheto informativo da Igreja Paroquial de São João Baptista, Lumiar, em Lisboa



Foto: Brighid e Santa Brígida | Do Imbolc à Candelária 
- Das raízes célticas de uma festividade cristã

Santa Brígida nasce como uma cristianização da divindade céltica Brighid (tal como era conhecida no território hoje irlandês), sendo que na antiga Lusitânia e Galécia seria conhecida como Briga ou Brigantia. Este teónimo aponta para uma raiz muito antiga desta palavra que estará relacionada com o conceito de "luz" e "brilho".

Curiosamente, uma das relíquias atribuídas a Santa Brígida encontra-se em Portugal, na Igreja do Lumiar (também este nome está associado à luz). (segue mais abaixo no texto a lenda desta relíquia)

A festa da Candelária - também conhecida no cristianismo como Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora da Luz, associada à  apresentação do Menino Jesus no Templo e à purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o nascimento de Cristo -, que tem lugar a 2 de Fevereiro, coincide temporalmente com a antiga celebração céltica do Imbolc, também ela associada o renascimento da luz, no dealbar da Primavera que dá agora os primeiros sinais de vida.

A noção de um novo nascimento na tradição cristã (com a apresentação do Menino Jesus no templo) baseia-se provavelmente no significado do céltico irlandês "Imbolc", que significa "na barriga" ou "leite de ovelha" - que também nos remetem para o renascimento da vida, em todas as suas formas: vegetal, animal e humana.

No território português a Senhora da Primavera manifesta-se, particularmente, através das Amendoeiras em flor - a primeira das árvores a florir.

Este é um dos muitos ensinamentos do Livro da Natureza, que os antigos povos e as antigas tradições (pagãs e cristãs) souberam ler e interpretar. Este Livro não é pertença de nenhuma tradição em particular, mas com ele todas as tradições e todos os homens podem aprender.

Conhecendo a Natureza e harmonizando-se com os seus Ciclos, o Homem conhece-se e harmoniza-se consigo próprio, pois também ele é parte da Natureza.

Alexandre Gabriel 
 

SANTA BRÍGIDA | A LENDA DA SUA RELÍQUIA EM PORTUGAL

«Conta a lenda que há mais de 650 anos três cavaleiros irlandeses trouxeram para Portugal a cabeça de Santa Brígida e que a ofereceram a D. Dinis, o qual os recebeu com muito agrado e aceitou reconhecidamente o tesouro, decidindo que fosse colocado no Real Mosteiro de Odivelas.

Os mensageiros partiram para Odivelas, mas no caminho, qual não foi o seu espanto e aflição ao ver que a relíquia tinha desaparecido misteriosamente. Pouco depois, contudo, foi encontrada ao pé da igreja do Lumiar e o Prior sugeriu aos cavaleiros que o caso parecia intimação divina, para ali ficar guardada a Santa cabeça. Ele não se atreveram a violar as ordens de El-Rei e seguiram para Odivelas onde entregaram o precioso fardo à Abadessa, que o recebeu com muita satisfação e respeito.

No entanto, na manhã seguinte foi grande a desolação das Irmãs ao verificarem que a relíquia tinha desaparecido sem que se pudesse explicar a maneira por que se fora.

Ainda dessa vez a foram encontrar no Lumiar.

O estranho acontecimento foi contado a D. Dinis que, em vista do duplo prodígio, ordenou que a Relíquia ficasse definitivamente na igreja paroquial do Lumiar.

Há mais de 650 anos que a Cabeça de Santa Brígida ali repousa. Está encerrada num rico relicário de prata com uma das faces em cristal.

Antigamente a confiança nesta Santa era tanta que muitas mães davam o seu nome às suas filhas.»

Texto do folheto informativo da Igreja Paroquial de São João Baptista, Lumiar, em Lisboa

Fotografias e transcrição: José Alexandre Frazão Matos

Fotografias e transcrição: José Alexandre Frazão Matos


Post original:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=732193183466800&set=a.206788279340629.54597.188490404503750&type=1&stream_ref=10

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Fevereiro!!!!


Entre os antigos celtas, Fevereiro era consagrado a Brigid, Deusa do Fogo e da Purificação. Ela é também a Deusa dos Bardos e de todas as habilidades, como a escrita, a moldagem, o artesanato e a cura. Portanto, devemos iniciar este mês com um antigo ritual feito em homenagem a esta Deusa, pedindo-lhe purificação e proteção.


O Ritual

Faça uma imagem da Deusa Brigid - pode ser um desenho, uma escultura, o importante é que seja feita pelas suas mãos - e acenda diante dela uma vela de cor laranja.
Neste momento, peça a Brigid proteção e inspiração para seguir em busca de seus desejos, através da seguinte oração:

Brigid, Deusa Dourada,
Brigid, Senhora do Fogo,
Brigid, Sol da humanidade,
Guie-me hoje e sempre!


Fonte: http://www.alemdalenda.com.br/